segunda-feira, 23 de abril de 2007

Pergunta que não quer calar...

Se o horário oficial é o de Brasília,
porque que temos que trabalhar na segunda e na sexta?

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Insuportável Novo Mundo

O filme “O Novo Mundo” pretendia propor uma reflexão sobre a relação entre conquistador e conquistado, opressor e oprimido.

Pretendia.

Ao propor esta reflexão através da desmistificação holywoodiana do personagem Pocahontas, exaustivamente explorado pela corporação Disney, o filme mais atrapalha do que ajuda o resgate moral da personagem histórica e a reflexão dos eventos que ela protagonizou.

Ao tentar ser poético o filme ficou confuso. Ao tentar ser romântico descambou para o melodrama. E a beleza deu lugar ao vazio estéril.

A fotografia é grandiloquente mas despretensiosa. Parece que estamos assistindo a um comercial de resort turístico.

A montagem é péssima. Dá-nos a impressão de que o roteirista e o diretor estavam fazendo filmes diferentes.

O elenco, apesar de contar com atores renomados em momento nenhum faz juz à fama que seus nomes emprestam ao título.

Quem se salva com uma atuação pequena mas irretocável é a sempre marcante presença de Christopher Plummer que consegue dar um ar de grandeza histórica ao roteiro.

Colin Farrell parece um cachorrinho perdido do começo ao fim. Apenas confirma que não consegue sustentar um filme baseado apenas em seu carisma e atuação.

Christian Bale que só aparece no quarto final pelo menos não compromete seu currículo.

Enfim dá sono do começo ao fim.

Um filme chato que não vale o sal que você gasta na pipoca.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Até onde eles vão chegar?








Não passa dia sem que se anuncie alguma nova investida comercial do Google.

Algumas vezes adquirindo uma nova empresa, como a recente compra da DoubleClick por US$ 3,1 bilhões.

Noutras lançando novos produtos ou serviços, como é o caso do Google Checkout para pagamento de compras online e que concorrerá diretamente com o sistema PayPal do eBay.

Em qualquer dos casos, o que fica evidente é a sanha investidora do Google que rapidamente vem espalhado seus tentáculos em vários segmentos do mercado on-line.

Recentemente foi anunciado que o Google é, disparado, o maior e mais acessado site de buscas de todos os tempos.

Junte-se a isso os demais serviços de sucesso e qualidades comprovadas como Orkut, blogger, Picasa, Gmail, YouTube, etc., e tem-se o mais bem-sucedido conglomerado de mídia dos últimos tempos.

O Google caminha a passos largos para ser a primeira grande companhia digital do século XXI.

É o Grande-Irmão da internet.

Se as empresas fossem como pessoas e pudéssemos analisar o dna desta companhia, poderíamos dizer que ela é filha da Microsoft e da Apple. Tem corpo da primeira e a alma da segunda.

É uma questão de tempo para o Google alcançar o mesmo sucesso comercial e financeiro de companhia de Bill Gates.

Mas conseguirá manter o legado inovador e simpatia dos consumidores que sempre foram uma marca registrada da empresa encabeçada por Steve Jobs?

Talvez seja porque estas empresas "tem" a cara de seus donos. Gates é antipático e Jobs não.

Qual a cara do Google então?

Parece que eles querem que ela tenha a nossa cara!

segunda-feira, 16 de abril de 2007

O Massa é Massa!

Depois de uma exuberante vitória no Bahreim, Felipe Massa se qualifica para receber as atenções da Ferrari numa acelerada rumo ao título da temporada 2007 de F1.

É cedo para dizer que pilotos ou equipes são verdadeiramente favoritos ao título, mas antes mesmo do início da temporada esta discussão está restrita a não mais que quatro pilotos e três equipes.

Seria preciso uma tragédia, como a morte prematura de Airton Senna em 1994, para mudar o script que colocará a Ferrari, McLaren ou Renault e um de seus pilotos no lugar mais alto do podium.

O que Massa conseguiu nessas três primeiras provas do campeonato foi mostrar o arrojo, determinação, segurança, serenidade, resignação e competência técnica para vencer.

No GP da Austrália quebrou, largou em último e numa prova de recuperação chegou em sexto. - Determinação e serenidade.

Na prova da Malásia errou na largada e mais ainda nas tentativas de ultrapassagem. Assumiu o erro e seguiu até o final da prova terminando em quinto. - Arrojo e resignação.

Finalmente no belo circuito do Bahrein fez barba, cabelo e bigode. Dominou os treinos, conquistou a pole, cravou a melhor volta e fechou a prova de ponta a ponta em primeiro. - Segurança e competência técnica.

A exigente imprensa italiana levou Felipe Massa do inferno ao paraíso em uma semana.

E ele sobreviveu ao desafio.

Se realmente confirmará o script que está sendo escrito e se tornará o próximo campeão brasileiro só saberemos no fim da temporada, mas em 14 anos ninguém mostrou tanta competência.

É esperar o embate contra os também excelentes Lewis Hamilton, Kimi Raikkonen e o bicampeão Fernando Alonso.

Essa temporada já entrou para a história do esporte.

terça-feira, 10 de abril de 2007


Lá do alto
de onde a luz espia
iluminando o dia
vem a lembrança
que conforta a alma
e alimenta a esperança
serena a mente, acalma.