terça-feira, 8 de maio de 2007

Quem precisa de uma empresa assim?


Bill Gates não desiste, quer ser o supremo imperador do mundo da tecnologia. Tentar absorver a Yahoo é mais uma tentativa de fazer frente aos concorrentes.

Quando a NetScape dominava a internet a Microsoft usou de todos os meios para que o Explorer subjugasse o concorrente.

Enfrentou processos de dumping na Europa por se negar a desenvolver uma ferramenta de desinstalação do seu browser alegando que o mesmo era essencial para o funcionamento do windows.

Perdeu essa batalha, mas conseguiu que o Explorer aparecesse em quase 90% do computadores conectados à internet.

Hoje sua liderança vem sendo progressivamente minada por concorrentes como o Firefox e outros menores.

No segmento de sites ela sempre levou um banho da concorrência. O seu MSN nunca foi líder, primeiro perdendo feio para a Yahoo! e agora para o Google.

O ditado diz "se você não pode vencer o inimigo, alie-se a ele" mas a cartilha capitalista agressiva da Microsoft adaptou-o para "se não pode vencê-lo, compre-o".

Para continuar sendo a maior vale tudo, ou quase tudo. Várias iniciativas interessantes que nasceram nos laboratórios ou quartos de adolescentes tiveram destino ingrato. Foram absorvidas e eventualmente sufocadas pelo interesse monopolista da Microsoft. Poucas tiveram fôlego para ganhar corpo e conquistar mercado por suas qualidades técnicas.

O hotmail foi um dos primeiros grandes provedores e e-mail gratuito da internet. Era bom até que a Microsoft comprou-o.

Nos resta continuar torcendo para que exista quem faça valer o outro célebre ditado, "quem não é o maior, tem que ser o melhor", senão daqui a pouco vamos ficar sem opções.

O Google tem conseguido manter essa chama acesa, mesmo sendo o maior em alguns segmentos. E esse é o único modelo de grande corporação que o mercado parece disposto a aceitar.

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