sábado, 21 de junho de 2008

Quantos mais?


O espetacular acidente ocorrido na manhã de ontem (dia 21 de junho) na esquina da Av. Brasil com a Rua Marechal Cândido Rondon, é apenas mais um capítulo da novela que é o descaso da administração pública com o trânsito de nossa cidade.
É o tipo de acidente que confirma aquilo que este articulista defende a mais de cinco anos, a transformação das ruas Marechal Cândido Rondon e Rua Visconde de Guarapuava em vias de mão única.
Poucos milhares de reais são necessários para realizar estas mudanças, e que seriam gastos principalmente em divulgação, sinalização e orientação do trânsito.
Bem menos do que o necessário para a reforma e iluminação de praças.
Já existe um projeto de renovação viário na prefeitura. Estas mudanças já foram até mesmo anunciadas. O que ninguém consegue entender é como ainda não deixaram o campo das idéias e passaram para o campo da ação.
Justificar a necessidade destas mudanças é fácil. Quem já passou pela Cândido Rondon nos horário de rush sabe como é tenso e demorado cruzar as ruas Paraná, Brasil e Rio Grande do Sul.
Várias páginas podem ser escritas para justificá-las. Difícil é justificar quanto ainda nossa população terá que pagar em danos materiais e morais até que nossos administradores públicos tomem alguma atitude concreta.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Orkut Genealógico


Mais comuns entre europeus e asiáticos, o culto às tradições e aos antepassados é o gancho pelo qual o MyHeritage pretende fisgar novos usuários.
Misto de site de relacionamento e banco de dados genealógico, o portal Israelense foi fundado por um grupo de pessoas apaixonadas pelo tema e está baseado na cidade de Bnei Atarot, nas proximidades de Tel Aviv.
No site é possível construir uma rede familiar no formato de árvore genealógica e também pesquisar por ancestrais ou correspondentes familiares.
Ele conta com as ferramentas mais comuns à maioria dos portais do gênero, como o cadastro de perfis, acesso e-mail, arquivo de fotos, mensagens e outras coisas do gênero. Também oferece um programa espacializado em cadastro de árvores genealógicas que pode integrar-se com o banco de dados on-line.
Apesar de já ter conquistado mais de 23 milhões de usuário, é difícil pegar por aqui onde a miscigenação e a profusão de relacionamentos informais dificulta o registro e a pesquisa genealógica. Mas pode ser curioso para descobrir se como nossos ilustres presidentes, você também tem um pé na senzala ou, muito mais difícil, na casa grande.

http://www.myheritage.com.br

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Mulher Ideal


Da terra do sol nascente, onde as jovens do sexo feminino já não tem o casamento nos seus planos e o número de jovens do sexo masculino irremediavelmente solteiros cresce a olhos vistos. Nesse mundo em que os pais saem às ruas à cata de esposas para aliviar a solidão dos filhos (na China sequestram meninas para casar os filhos), a tecnologia apresenta a primeira geração da solução dos corações masculinos solitários.
Desenvolvido pela SEGA, o robô E.M.A. é uma lady pequena e amigável que promete encantar os homens.
Tudo bem que não é nenhuma "gisele", mas é um começo.
O próximo passo certamente será a cobertura desta estrutura tecnológica pelos revestimentos eróticos que a indústria americana do sexo produz com tanto esmero.
Por mais que a tecnologia se desenvolva, ainda estaremos bem longe da fictícia Cherry 2000. Personagem título do filme trash de 1987 que virou cult.
E assim como no filme, o mais provável é que acabemos ficando mesmo com as mulheres de carne e osso.
Pelo menos pelos próximos 200 anos.

terça-feira, 17 de junho de 2008

IGUALDADE


Eu não sou racista!
Mas quando criam mecanismos para me desqualificar pela cor de minha pele ou do meu cabelo,
estão pedindo para que eu seja racista.

Eu não sou injusto!
Mas quando querem que o mais qualificado seja prejudicado para que os crimes do passado sejam esquecidos,
estão querendo que eu seja injusto!

Eu não sou aproveitador!
Mas quando criam regras que restringem as oportunidades de trabalho ou estudo que eu possa ter,
estão pedindo para que eu seja um aproveitador.

Eu não sou xenófobo!
Mas quando limitam minha liberdade simplesmente porque venho deste ou daquele lugar,
estão pedindo para que eu seja xenófobo.

Eu não discrimino!
Mas quando sou discriminado por seguir qualquer orientação político-doutrinária, estão pedindo para que discrimine.

Eu não sou fundamentalista!
Mas quando me agridem porque ouso questionar idéias dominantes baseadas apenas na tradição,
estão pedindo que eu seja fundamentalista.

Eu não sou discriminador!
Mas quando me agridem porque tenho qualquer pensamento ou conduta diferente,
estão pedindo que eu discrimine.

Eu não sou violento!
Mas quando invadem lugares que considero sagrados e destroem objetos que me são valiosos apenas porque são diferentes,
estão pedindo que eu seja violento.

Eu não tenho preconceito!
Mas quando tentam me inferiorizar ou excluir por qualquer motivo que me faz exclusivo,
estão pedindo que eu tenha preconceito.

Eu não sou mesquinho!
Mas quando querem menosprezar o investimento que faço por uma educação de qualidade diferenciada,
estão pedindo para que eu seja mesquinho.

Eu sou Brasileiro!
Tenho no sangue a mineirice mestiça combinada à latinidade européia.
Encaro o amanhã com esperança e otimismo
e caminho para ele com minhas próprias pernas.

Não sou melhor que ninguém,
mas não aceito rótulos,
nem que me digam o que posso ou não conquistar.

Recuso chancelas para as minhas lutas,
pois não aceitarei que questionem a validade de minhas vitórias.

Mas exijo igualdade!
Quero condições iguais para todos,
direitos e oportunidades verdadeiras.

Então não menosprezem o que luto para conquistar,
não me roubem nem relevem o que empenho aos meus filhos.
Pois fazê-lo é me negar o respeito que presto a todos.
É ferir minha honra e me chamar para lutar.

E quando as dores da jornada me fazem fraquejar,
não peço que me carreguem,
apenas que me ajudem a levantar.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Funciona assim...

Vai transar?
O governo dá camisinha.

Já transou?
O governo dá a pílula do dia seguinte.

Engravidou?
O governo dá o salário - maternidade e ainda 180 dias sem fazer nada.

O filho cresceu?
O governo dá a Bolsa Família.

Tá desempregado?
O governo dá Bolsa Desemprego.

Vai prestar vestibular?
O governo dá a Bolsa Cota.

Não tem terra?
O governo dá o "Bolsa Invasão".

Agora, experimente trabalhar pra ver o que é que te acontece!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

um olhar oblíquo


Às vezes o fotógrafo parece enxergar algo diferente do que as demais pessoas vêem.

Existem algumas fotos que parecem transcender o plano material em que seus personagens e cenários estavam originalmente inseridos.

Por que isso acontece?

Talvez seja uma ligação imaterial com um outro plano existencial.

Talvez seja um apurado senso estético associado a uma profunda carga de conhecimento técnico.

Talvez seja simplesmente poesia.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Viagem de moto pela cultura dos anos 60

ALBATROZ
O ENCONTRO DAS TRIBOS NA CALIFÓRNIA DOS ANOS 60
Um road book de Joel Macedo





Na turbulência da guerra do Vietnã, parte da juventude norte-americana se rebela e funda o movimento hippie. “Albatroz” conta a história de um destes jovens que deixa sua cidade natal no Arizona e parte de motocicleta para a Califórnia em busca de liberdade e aventuras. Lá, encontra prazer, drogas, rock and roll e o sexo livre, até descobrir com os próprios olhos, após um show dos Rolling Stones onde pessoas foram mortas, que aquela magia estava se deteriorando. A crise vivida pelo personagem é a crise dos jovens americanos no apagar das luzes da década de 60 quando muitos tiveram que escolher entre a vida e a morte.
Este romance em ritmo de literatura de estrada, conta em detalhes a epopéia dos hippies e revela como alguns conseguiram escapar mantendo a lucidez.

Lançamento do livro
Dia 06 de Junho de 2008 (Sexta-feira) .
Horário: a partir das 19h
Local: Livraria Cultura –
Av. Paulista 2073 / Conjunto Nacional (Piso Térreo) – Tel. (11) 3170-4033

Compre aqui:
http://www.livrariacultura.com.br

Sobre o autor:
Joel Macedo é jornalista e escritor. Participou do movimento de imprensa alternativa dos anos 70 no Rio de Janeiro. Atravessou os Estados Unidos por terra em duas ocasiões e viajou pela Europa, Norte da África, Ásia Central, Índia e Nepal como correspondente da histórica edição brasileira do Jornal Rolling Stone.
Em 1972, publicou 'Tatuagem - histórias de uma geração na estrada', que se tornou um cult da literatura underground.
Neste livro, Joel Macedo visita os festivais de rock e o movimento hippie da Califórnia para resgatar uma trilha que parecia definitivamente perdida.

Contatos com o autor:
Tel: 21 - 3344-3565
joel.macedo@yahoo.com.br