terça-feira, 18 de novembro de 2008

100 anos sem solidão


A pequena dama
acena desatenta,
vou ali, volto já!

Tão longe,
e nem parece
que saiu do lugar.

domingo, 17 de agosto de 2008

Um País sem Heróis


Ouvindo o ufanismo de Galvão Bueno, o telespectador desavisado pode ser levado a acreditar que o Brasil é uma potência injustiçada no esporte e uma fábrica de heróis olímpicos.

Nada mais equivocado.

O olhar solitário e reflexivo de Marily do Santos, 51ª colocada na maratona, diz muito mais de nosso país do que as lágrimas incontidas do medalhista do ouro na natação César Cielo.

É o olhar de um país triste e inseguro. Que diante de tantas dificuldades e desafios, tem dificuldade em acreditar que chegou tão longe e que não sabe ao certo o que esperar do futuro.

O Brasil não investe em esportes. Dizer que o faz é mascarar a realidade.

Prova disso é que os investimentos em ginástica olímpica não se reverteram em medalhas. Os resultados de nossas atletas nesta modalidade estão longe de serem motivo de deboche, mas revelam que mesmo quando há investimento eles são insuficientes ou mal empregados.

O desempenho dos atletas é muito mais resultado da determinação e esforço individual, mesclado com uma dose considerável de sorte e casualidade.

Estes atletas são heróis, mais ou menos anônimos, de um país em que as aulas de educação física são medíocres e não disciplinam seus jovens para a prática do esporte.

Inexistem investimentos em esportes de qualquer modalidade. Basta notar que, no país do futebol, os clubes de cidades pequenas estão à míngua por falta de investimento. Se empresas locais não se interessam por investir em times de futebol de suas próprias cidades, quem acredita que haverá investimentos para esportes sem espaço na mídia diária e cujas provas duram segundos ou no máximo minutos?

Talvez eu esteja enganado e o Brasil seja realmente um celeiro de heróis olímpicos.

Pois conseguir participar de uma competição de nível internacional e ainda se destacar entre tantos atletas de nível profissional, depois de passar quatro anos exercendo funções como cortador de cana, motorista de caminhão, doméstica, gari e tantas outras profissões não qualificadas, e ainda competir em nível olímpico com atletas garimpados e lapidados entre milhares de talentos é realmente uma tarefa hercúlea.

Mas nosso Brasil é o país do futuro! E mesmo depois do déficit de um malfadado Pan-americano. Depois de assumir o peso de organizar uma copa do mundo do futebol (não se engane, é mais fácil e muito mais barato que organizar uma olimpíada). Depois de uma campanha pífia (como representatividade do potencial esportivo nacional e não da coragem dos atletas brasileiros), ainda querem assumir o compromisso de sediar uma Olimpíada.

Então sejamos sensatos e trabalhemos para o futuro. Mas para um futuro possível.

Se começarmos agora a investir de fato no esporte, em doze anos seremos capazes de realizar algo parecido com a façanha que a China realizou com seus atletas. Quem sabe então este país possa conquistar umas 30 medalhas.

Enquanto não tivermos competições estudantis regulares. Enquanto não forjarmos campeões esportivos em abundância. Enquanto não investirmos o suficiente para que nossos atletas possam treinar aqui sem precisar migrar para outros países.

Enquanto isso, e quem sabe quanto mais não for feito, sejamos humildes e reconheçamos, estes homens e mulheres que vestem verde e amarelo são heróis!

Mas são heróis apesar do Brasil.

quarta-feira, 30 de julho de 2008


Acabou a novela.
Bandido preso ou morto.
Bandida enlouquecida.
Mocinho fica famoso.
Mocinha com mocinho se casa.
Pobre fica rico.
Rico fica sem nada.
Todo mundo feliz para sempre,
até segunda-feira.

Franquias, crescei e multiplicai-vos...

Em 1977 Star Wars se converteu num massivo sucesso de mídia e George Lucas foi saudado como o precursor de uma nova era para a indústria do entretenimento.

De fato, o talento criativo e a capacidade empreendedora de Lucas foram determinantes para definir o formato que doravante seria adotado para administrar as franquias de cinema e televisão.

Mas a idéia central de desenvolver um segmento completo de produtos culturais e mercadológicos em torno de uma idéia central bem sucedida teve início pelo menos uma década antes que Luke Skywalker e Darth Vader cruzassem seus sabres de luz.

Nos anos sessenta, “007” já apresentava muitas características que hoje evidenciam uma franquia bem sucedida, embora não tivesse, ainda, repercutido em outras mídias e produtos.

Tudo começou a mudar em 1968 com a super-produção “O Planeta do Macacos” que se tornou um grande sucesso de bilheteria e uma febre mundial.

Na esteira de seu sucesso, a 20th Century-Fox escalou o mesmo elenco de consagradas estrelas e aproveitou os caros e elaborados figurinos e cenários para encenar uma continuação do épico apocalíptico.

Os macacos se tornaram uma febre mundial e acabaram gerando três outros filmes de qualidade decrescente, uma curta série televisiva, séries de animação e quadrinhos, um vasto conjunto de produtos de consumo como jogos, brinquedos, cards, figurinhas e até outros programas inspirados pelo mesmo tema, como o humorístico brasileiro “O Planeta dos Homens” e o filme “Os Trapalhões no Planeta dos Macacos”.

Ou seja, em 1977, a experiência de produzir franquias já existia, mas faltava aprimorar a fórmula e explorá-la à exaustão. Foi o que George Lucas fez com maestria e talento sem precedentes.

“Star Wars” foi seguido por outros dois filmes de qualidade, sucesso e arrecadação retumbantes.

O sucesso da experiência foi rapidamente seguido pela indústria de cinema que passou a produzir seqüências de inúmeros filmes de sucesso, e de outros nem tanto.

Foi assim que franquias como “Aliens”, “Tubarão”, “Rocky”, “Rambo”, “O Poderoso Chefão”, “Jornada nas Estrelas”, “Indiana Jones”, “Superman”, “Batman”, “De Volta para o Futuro” e outras tantas foram construídas e desenvolvidas.

Nos Estados Unidos, as continuações foram batizadas de “SEQUEL” e passaram também a denominar as produções do cinema que migravam para a TV, como “Battlestar Galáctica” e “Stargate”.

Mais recentemente, as produções de grande potencial mercadológico já começaram a ser concebidas para produzir “Sequel’s”, como as franquias derivadas dos quadrinhos (“X-Men” e “Homem-Aranha”), da literatura (“Senhor dos Anéis” e “Harry Potter”) ou mesmo criações inéditas (“Piratas do Caribe”).

Quando sua franquia começou a apresentar evidentes sinais de esgotamento, George Lucas mais uma vez produziu nova revolução ao focar o desenvolvimento de novos produtos numa linha temporal anterior aos acontecimentos dos eventos originais.

O criador de “Star Wars” já experimentara este retorno ao passado quando produziu para a tela pequena uma série que mostrava a formação do jovem que se tornaria o grande arqueólogo “Indiana Jones”.

Essa tendência de criar histórias anteriores multiplicou-se no cinema e na TV e ganhou o nome de “PREQUEL”.

Pouco se falou, entretanto, que a convergência de “Sequel” para “Prequel” foi também primeiro explorada em “De volta ao Planeta dos Macacos”, terceiro filme do épico simiesco. Isso mesmo, novamente os macacos foram os primeiros a gerar um filme seqüência que abordava eventos numa linha temporal anterior à da obra original.

Esta combinação de fórmulas para o desenvolvimento de franquias continua sendo amplamente utilizada e não deve ser abandonada tão cedo.

“Hannibal – A Origem do Mal” recentemente foi explicar a construção da mente doentia de “Hannibal Lecter” de “O silêncio dos inocentes”.

“Jornada nas Estrelas” que já se notabilizara por vulgarizar viagens temporais, construiu toda uma série de televisão (“Enterprise”) para explicar (ou complicar?!) a construção de seu universo ficcional.

Recentemente, começou a surgir uma nova e curiosa tendência, que por falta de termo melhor tenho denominado de “Reload”.

Trata-se da retomada da idéia original de um universo ficcional, recondicionado para uma nova geração de expectadores e consumidores.

Tome-se recentes sucessos de cinema como “Batman Begins”, “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, “007 – Cassino Royale” e sua continuação (“Quantum of Solace”). São produções que não se detém ao pretérito dos eventos originais, chegando a recontruir o universo ficcional , alterar de eventos biográficos e abordar um novo viés psicológico dos personagens.

Alguns poderiam dizer que são apenas refilmagens, mas elas dão um passo além.

As refilmagens ou “Remakes”, se caracterizam por um roteiro reinterpretado por novos atores, com novas técnicas de fotografia, direção, etc.

No “Reload” os princípios essenciais são preservados, mas todo o resto está sujeito a transformações que aproximam o enredo do público atual.

A experiência mais bem sucedida até o momento foi a série “Battlestar Galáctica”, que na nova produção para a TV manteve tão somente a idéia central, mudando praticamente tudo, até o sexo de seus personagens.

Antes de prosseguir, é importante registrar que “O Planeta dos Macacos – a série” também já havia empregado esta fórmula ao recriar para a TV o universo dos símios com mudanças que permitissem a extensa exploração do tema com mais liberdade e menores custos de produção.

Recentemente foi anunciado um “Reload” da série “Jornada nas Estrelas”, mais precisamente do relacionamento entre “Kirk” e “Spock” que protagonizam a série clássica numa tentativa de recuperar o prestígio e o sucesso que a franquia já teve no passado e que tem sido abalado pelo desgaste da fórmula e pelo envelhecimento de seu público.

A idéia em si parece boa, apesar de nostálgicos relutarem em aceitar novos rostos para encarnar personagens caros às nossas memórias. Mesmo assim, é possível acreditar em bons resultados de empreendimentos do gênero.

Afinal, salta aos olhos a capacidade aparentemente inesgotável que a indústria do entretenimento tem, de recuperar e reciclar velhas fórmulas de sucesso para prosseguir explorando os temas de suas franquias.

Quando esta prática nos brinca com produtos de qualidade, todos saem ganhando.

No Brasil praticamente inexistentem experiências como estas.

A mais bem sucedida é sem dúvida “A Grande Família”, série televisiva dos anos setenta que sofreu um “remake” em 2001 mas que passou por transformações que poderiam caracteriza-la como um “reload”. O conceito de franquia começou a colar neste produto quando foi lançado em 2007 o filme com o mesmo tema.

Com muito esforço seria possível incluir o comercial-longa-metragem-televisivo “Carga Pesada”, mas seria pegar pesado demais.

No caminho inverso, migrando da tela grande para a pequena, o filme “Cidade de Deus” resultou na produção de duas temporadas da série “Cidade dos Homens”, embora neste caso o conceito mais adequado seja o de “spin-off”, termo que a crítica americana utiliza para designar séries ou produtos derivados do mesmo universo ficcional, mas não exatamente com os mesmos argumentos dramáticos.

Existem ainda alguns outros poucos exemplos (“Garota Dourada”, “Irma Vap – O Retorno” que migrou do teatro para o cinema), mas que não chegam a caracterizar franquias, sendo apenas obras com inspiração em outras.

SEquel, PREquel ou Reload, não importa. O que importa é aproveitar as lições do passado, investir em novos talentos e produzir boas idéias.

A fórmula tem funcionado. Cinemas lotados e produtos diversos garantem os lucros das grandes produtoras. Tudo isso como resultado do que os “macacos” começaram anos atrás. É como dizia o refrão de abertura do programa “Planeta dos Homens”: - “O macaco tá certo!”

terça-feira, 15 de julho de 2008

Lista negra do Buscapé


Quem compra produtos pela internet sempre corre o risco de ser enganado. Demora na entrega, produtos que não correspondem à oferta, calote puro e simples.
A lista negra do Buscapé ajuda a evitar o mico nas suas compras online.
Pode até não eliminar dores de cabeça, mas pode evitar prejuízos.
É um passo importante que pode ajudar a moralizar o comércio na rede.
Imagine que se uma loja inescrupulosa for boicotada, ela se ajustará ou acabará fechando as portas.
Mas, se reabrir as portas com outro nome aí então já é caso para a polícia e para a justiça.

Da próxima vez, antes de comprar consulte:
http://www.buscape.com.br/nao_recomendadas.asp

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Olympia

Praça Itália
Cascavel - PR

"Talvez este mundo seja o inferno de outros planetas."
Aldous Huxley

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Saindo bem na foto

Causou comoção a história de Ubirajara Gomes da Silva, morador de rua do Recife que aos 27 anos foi convocado para trabalhar no Banco do Brasil. (leia a matéria na íntegra)

Aprovado na 136ª posição ele assumirá o cargo de escriturário com salário inicial de R$ 942,90.

Uma conquista que merece os nossos mais efusivos aplausos.

Histórias como estas dão ao concurso público o caráter de universalidade que garante igualdade de condições a todos os cidadãos e o direito ao seu progresso em todas as frentes.

Justamente por isso, ele foi alçado à condição de panacéia para os males que assolavam o ingresso no serviço público e como instrumento contra a ineficiência do estado.

Definitivamente ele não é.

Sua proliferação indiscriminada gerou a indústria do concurso público que se retro-alimenta de candidatos em busca por cargos públicos numa espiral de cargos mais nobres e salários maiores.

Um concurso público é como uma fotografia. Reunimos aquele enorme grupo de pessoas heterogêneas, pedimos que se espremam para caber na foto. Nos afastamos e "click".

O que o retrato revela são pessoas vistas à distância, despidas de sua essência humana. Estáticas. Algumas de olhos fechados, boca aberta, cara assustada. Outros, bem treinados, exibem sorrisos plásticos e inexpressivos. Todos, sem exceção, caricaturas de si mesmos.

Tanto quanto uma fotografia, por melhor que seja, não retrata a essência de uma pessoa, um concurso não tem também este condão.

Talvez por isso os "reality shows" façam tanto sucesso atualmente enquanto programas que cobrem concursos de beleza, por exemplo, estejam em decadência. Os primeiros acompanham a "trajetória" do candidato, suas máscaras caem, suas artimanhas aparecem e o público consegue escolher o melhor, ou no caso de tais programas, o "menos pior". Concursos de beleza são tão superficiais quanto a maquiagem de suas candidatas. Não permitem auscultar o íntimo dos participantes, expor sua moral, conhecer suas idéias, identificar suas potencialidades.

O concurso, como de resto qualquer outro teste, possui uma eficiência muito limitada na avaliação das características gerais do candidato. Decorre daí que ele deve ser apenas um dos instrumentos utilizados no processo de seleção do candidato.

Outros são os testes psicotécnicos, de provas e títulos, currículo, avaliação psiquiátrica e tantos mais quantos forem necessários para conferir à escolha o melhor caráter seletivo.

O processo seletivo das organizações públicas ignora a necessidade de avaliar no tempo o desempenho e a qualificação do candidato.

É preciso abandonar a fotografia e adotar o cinema. Ou seja, é preciso adotar no âmbito do serviço público o verdadeiro conceito de carreira funcional em lugar da multiplicidade de cargos estanques.

Carreiras pressupõem que o servidor ao longo de sua jornada de progresso funcional adquira conhecimento, experiência, aprimore talentos, desenvolva qualidades e responsabilidades, através de um processo de formação continuada aliada a processos de avaliação contínua.

Carreiras garantem que este progresso de qualificação habilite o servidor a ocupar cargos de maior responsabilidade, o desempenho de atividades mais complexas, que exigem melhores qualidades técnicas e profissionais, numa equação diretamente proporcional à remuneração e comprometimento ético com a instituição.

É injusto exigir que o servidor público já aprovado em concurso público tenha que se submeter a novo concurso para auferir progressos em sua carreira funcional, desprezando os anos de serviço prestado no âmbito de sua organização.

Equivocadamente, muitas organizações sindicais e associações de servidores combatem esta idéia. Temem que a adoção de carreiras represente um retrocesso ao "barnabelismo". Argumentam também que o instituto da avaliação de desempenho seria facilmente empregado como instrumento de opressão e perseguição funcional.

A própria administração pública aventa o risco de que o funcionalismo público se torne lento e ineficiente.

Todos estes argumentos decorrem das práticas e comportamentos comuns à administração e ao funcionalismo pública do milênio passado. São argumentos eivados de profissionalismo e responsabilidade administrativa.

Modernamente, a administração busca maior eficiência e autonomia ao mesmo passo em que o servidor busca competitividade e valorização. Não são falácias acadêmicas, mas decorrências de uma sociedade alicerçada na diversidade de oportunidades, produtos e informações.

A velocidade com que os fatos se sucedem é diretamente proporcional à volatidade dos valores de instituições, práticas e técnicas administrativas.

Inseridas nesta era do conhecimento e da informação, as pessoas estão acostumadas e até ansiosas por formação e avaliação constante. Sentem que isto as torna mais fortes e adaptadas a um mundo de constantes transformações.

Até que se encontre uma forma ainda mais eficiente para o ingresso no serviço público, é justo que se utilize o instrumento do concurso público.

Mas restringir a apenas este instrumento o preenchimento das vagas de maior responsabilidade é, no mínimo, temerário.

Opor-se é perpetuar as condições para que organizações e pessoas concebidas e preparadas especificamente para "sair bem na foto" ocupem cargos e funções que podem comprometer a integridade do Estado.

É valorizar pessoas sem interesse no seu próprio aperfeiçoamento e na construção de um estado forte. Pessoas que usam, mas não servem ao Estado.

É desvalorizar servidores que dedicam seus melhores esforços para a construção de um Estado forte e de um funcionalismo eficiente servindo aos mais nobres interesses da Nação.

sábado, 21 de junho de 2008

Quantos mais?


O espetacular acidente ocorrido na manhã de ontem (dia 21 de junho) na esquina da Av. Brasil com a Rua Marechal Cândido Rondon, é apenas mais um capítulo da novela que é o descaso da administração pública com o trânsito de nossa cidade.
É o tipo de acidente que confirma aquilo que este articulista defende a mais de cinco anos, a transformação das ruas Marechal Cândido Rondon e Rua Visconde de Guarapuava em vias de mão única.
Poucos milhares de reais são necessários para realizar estas mudanças, e que seriam gastos principalmente em divulgação, sinalização e orientação do trânsito.
Bem menos do que o necessário para a reforma e iluminação de praças.
Já existe um projeto de renovação viário na prefeitura. Estas mudanças já foram até mesmo anunciadas. O que ninguém consegue entender é como ainda não deixaram o campo das idéias e passaram para o campo da ação.
Justificar a necessidade destas mudanças é fácil. Quem já passou pela Cândido Rondon nos horário de rush sabe como é tenso e demorado cruzar as ruas Paraná, Brasil e Rio Grande do Sul.
Várias páginas podem ser escritas para justificá-las. Difícil é justificar quanto ainda nossa população terá que pagar em danos materiais e morais até que nossos administradores públicos tomem alguma atitude concreta.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Orkut Genealógico


Mais comuns entre europeus e asiáticos, o culto às tradições e aos antepassados é o gancho pelo qual o MyHeritage pretende fisgar novos usuários.
Misto de site de relacionamento e banco de dados genealógico, o portal Israelense foi fundado por um grupo de pessoas apaixonadas pelo tema e está baseado na cidade de Bnei Atarot, nas proximidades de Tel Aviv.
No site é possível construir uma rede familiar no formato de árvore genealógica e também pesquisar por ancestrais ou correspondentes familiares.
Ele conta com as ferramentas mais comuns à maioria dos portais do gênero, como o cadastro de perfis, acesso e-mail, arquivo de fotos, mensagens e outras coisas do gênero. Também oferece um programa espacializado em cadastro de árvores genealógicas que pode integrar-se com o banco de dados on-line.
Apesar de já ter conquistado mais de 23 milhões de usuário, é difícil pegar por aqui onde a miscigenação e a profusão de relacionamentos informais dificulta o registro e a pesquisa genealógica. Mas pode ser curioso para descobrir se como nossos ilustres presidentes, você também tem um pé na senzala ou, muito mais difícil, na casa grande.

http://www.myheritage.com.br

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Mulher Ideal


Da terra do sol nascente, onde as jovens do sexo feminino já não tem o casamento nos seus planos e o número de jovens do sexo masculino irremediavelmente solteiros cresce a olhos vistos. Nesse mundo em que os pais saem às ruas à cata de esposas para aliviar a solidão dos filhos (na China sequestram meninas para casar os filhos), a tecnologia apresenta a primeira geração da solução dos corações masculinos solitários.
Desenvolvido pela SEGA, o robô E.M.A. é uma lady pequena e amigável que promete encantar os homens.
Tudo bem que não é nenhuma "gisele", mas é um começo.
O próximo passo certamente será a cobertura desta estrutura tecnológica pelos revestimentos eróticos que a indústria americana do sexo produz com tanto esmero.
Por mais que a tecnologia se desenvolva, ainda estaremos bem longe da fictícia Cherry 2000. Personagem título do filme trash de 1987 que virou cult.
E assim como no filme, o mais provável é que acabemos ficando mesmo com as mulheres de carne e osso.
Pelo menos pelos próximos 200 anos.

terça-feira, 17 de junho de 2008

IGUALDADE


Eu não sou racista!
Mas quando criam mecanismos para me desqualificar pela cor de minha pele ou do meu cabelo,
estão pedindo para que eu seja racista.

Eu não sou injusto!
Mas quando querem que o mais qualificado seja prejudicado para que os crimes do passado sejam esquecidos,
estão querendo que eu seja injusto!

Eu não sou aproveitador!
Mas quando criam regras que restringem as oportunidades de trabalho ou estudo que eu possa ter,
estão pedindo para que eu seja um aproveitador.

Eu não sou xenófobo!
Mas quando limitam minha liberdade simplesmente porque venho deste ou daquele lugar,
estão pedindo para que eu seja xenófobo.

Eu não discrimino!
Mas quando sou discriminado por seguir qualquer orientação político-doutrinária, estão pedindo para que discrimine.

Eu não sou fundamentalista!
Mas quando me agridem porque ouso questionar idéias dominantes baseadas apenas na tradição,
estão pedindo que eu seja fundamentalista.

Eu não sou discriminador!
Mas quando me agridem porque tenho qualquer pensamento ou conduta diferente,
estão pedindo que eu discrimine.

Eu não sou violento!
Mas quando invadem lugares que considero sagrados e destroem objetos que me são valiosos apenas porque são diferentes,
estão pedindo que eu seja violento.

Eu não tenho preconceito!
Mas quando tentam me inferiorizar ou excluir por qualquer motivo que me faz exclusivo,
estão pedindo que eu tenha preconceito.

Eu não sou mesquinho!
Mas quando querem menosprezar o investimento que faço por uma educação de qualidade diferenciada,
estão pedindo para que eu seja mesquinho.

Eu sou Brasileiro!
Tenho no sangue a mineirice mestiça combinada à latinidade européia.
Encaro o amanhã com esperança e otimismo
e caminho para ele com minhas próprias pernas.

Não sou melhor que ninguém,
mas não aceito rótulos,
nem que me digam o que posso ou não conquistar.

Recuso chancelas para as minhas lutas,
pois não aceitarei que questionem a validade de minhas vitórias.

Mas exijo igualdade!
Quero condições iguais para todos,
direitos e oportunidades verdadeiras.

Então não menosprezem o que luto para conquistar,
não me roubem nem relevem o que empenho aos meus filhos.
Pois fazê-lo é me negar o respeito que presto a todos.
É ferir minha honra e me chamar para lutar.

E quando as dores da jornada me fazem fraquejar,
não peço que me carreguem,
apenas que me ajudem a levantar.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Funciona assim...

Vai transar?
O governo dá camisinha.

Já transou?
O governo dá a pílula do dia seguinte.

Engravidou?
O governo dá o salário - maternidade e ainda 180 dias sem fazer nada.

O filho cresceu?
O governo dá a Bolsa Família.

Tá desempregado?
O governo dá Bolsa Desemprego.

Vai prestar vestibular?
O governo dá a Bolsa Cota.

Não tem terra?
O governo dá o "Bolsa Invasão".

Agora, experimente trabalhar pra ver o que é que te acontece!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

um olhar oblíquo


Às vezes o fotógrafo parece enxergar algo diferente do que as demais pessoas vêem.

Existem algumas fotos que parecem transcender o plano material em que seus personagens e cenários estavam originalmente inseridos.

Por que isso acontece?

Talvez seja uma ligação imaterial com um outro plano existencial.

Talvez seja um apurado senso estético associado a uma profunda carga de conhecimento técnico.

Talvez seja simplesmente poesia.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Viagem de moto pela cultura dos anos 60

ALBATROZ
O ENCONTRO DAS TRIBOS NA CALIFÓRNIA DOS ANOS 60
Um road book de Joel Macedo





Na turbulência da guerra do Vietnã, parte da juventude norte-americana se rebela e funda o movimento hippie. “Albatroz” conta a história de um destes jovens que deixa sua cidade natal no Arizona e parte de motocicleta para a Califórnia em busca de liberdade e aventuras. Lá, encontra prazer, drogas, rock and roll e o sexo livre, até descobrir com os próprios olhos, após um show dos Rolling Stones onde pessoas foram mortas, que aquela magia estava se deteriorando. A crise vivida pelo personagem é a crise dos jovens americanos no apagar das luzes da década de 60 quando muitos tiveram que escolher entre a vida e a morte.
Este romance em ritmo de literatura de estrada, conta em detalhes a epopéia dos hippies e revela como alguns conseguiram escapar mantendo a lucidez.

Lançamento do livro
Dia 06 de Junho de 2008 (Sexta-feira) .
Horário: a partir das 19h
Local: Livraria Cultura –
Av. Paulista 2073 / Conjunto Nacional (Piso Térreo) – Tel. (11) 3170-4033

Compre aqui:
http://www.livrariacultura.com.br

Sobre o autor:
Joel Macedo é jornalista e escritor. Participou do movimento de imprensa alternativa dos anos 70 no Rio de Janeiro. Atravessou os Estados Unidos por terra em duas ocasiões e viajou pela Europa, Norte da África, Ásia Central, Índia e Nepal como correspondente da histórica edição brasileira do Jornal Rolling Stone.
Em 1972, publicou 'Tatuagem - histórias de uma geração na estrada', que se tornou um cult da literatura underground.
Neste livro, Joel Macedo visita os festivais de rock e o movimento hippie da Califórnia para resgatar uma trilha que parecia definitivamente perdida.

Contatos com o autor:
Tel: 21 - 3344-3565
joel.macedo@yahoo.com.br

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Firefox Download Day 2008

Download Day - Portuguese
Para quem já é usuário do Firefox a idéia é simplesmente aproveitar para que o recorde ajude a dar mais visibilidade à nova versão.
Para quem não é, mas já está cansado do Explorer e da onipresença da Microsoft eis aí uma oportunidade para mandar um recado para o grande irmão de que não aceitamos mais a presença hegemonica de nenhuma potência digital.
Clicando aqui você pode se inscreve para receber um aviso de quando baixar a nova versão.
Faça sua parte, no Dia-D ajude o Firefox a conquistar esta praia.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Até quando esperar...


O triste acidente ocorrido em Foz do Iguaçu com o Analista-Tributário Celso Martines, o proprietário de uma transportadora e um carregador paraguaio, sucinta uma triste discussão.

Se aplicadas as regras de segurança propostas pelo Inmetro na internação de mercadorias no mercado nacional, produtos com a duvidosa qualidade dos isqueiros explosivos jamais seriam comercializados em território nacional.

Entretanto, aportam em nosso país, circulam livremente em nossas estradas e deixam nossa aduana para novamente retornar pelas vias nebulosas do descaminho e do contrabando. E nesse curso vão pontuando seu rastro de pequenas e grandes tragédias como esta que ganhou as manchetes dos jornais.

Se fossem apenas isqueiros...

Crianças, na maioria desafortunadas e sem acesso a produtos de melhor qualidade, colocam em risco sua saúde e até suas vidas por momentos de alegria infantil manipulando brinquedos confeccionados com materiais contaminados e peças de qualidade duvidosa e segurança abaixo do tolerável.

Este acidente deixa patente que é necessário que nosso governo tome atitudes que impeçam que nosso território, nossos servidores públicos e nossos cidadãos sejam expostos aos riscos representados por produtos que visam tão somente saciar a sanha ensandecida por lucros de pessoas imorais que fabricam e comercializam estes produtos.

Muitos destes, se não podem ser enquadrados como produtos piratas, certamente poderiam ser reprovados por desrespeito a condições mínimas de segurança.

A adoção de políticas restritivas à baixa qualidade e segurança para a internação, mesmo que para translado, contribuiria sobremaneira para a redução dos riscos à segurança de nossa população e o aumento da qualidade dos produtos que cedo ou tarde abastecerão as barraquinhas que infestam as ruas de nossas cidades e abastecem nossa população mais desassistida.

Esta tragédia, como tantas, vem sendo anunciada por pequenos incidentes que, analisados sob a perspectiva histórica nos permite imaginar que ela poderia ser evitada.

Até quando esperar que problemas conhecidos sejam tratados antes que se convertam em tragédias?

Até quando esperar que transtornos sejam removidos antes que provoquem traumas?

Até quando esperar?

Suprema presunção imaginar que podemos evitar todos os acidentes, que podemos superar sem traumas todos os incidentes, mas forçoso nos é questionar: - O que está sendo feito para evitá-los.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Ih, Taí. BUH!


Então o Brasil construi Itaipu.
Pagou o material, a mão de obra e os juros internacionais.
Treinou mão-de-obra para operar, empregou Brasileiros e Paraguaios.
Deu metade da usina e da energia produzida para o país vizinho.
E ainda compra todo o excedende de energia não produzida gerando divisar para "los hermanos".

E eles acham que não é justo?

Milhares de Brasileiros:
COMPRAM terras paraguaias,
PLANTAM em terras paraguaias,
CONTRATAM mão-de-obra paraguaia,
PRODUZEM em terras ociosas paraguaias,
GERAM divisas para a nação paraguaia,

E eles acham que não é justo?

Agora o Brasil vai construir outra ponte em Foz do Iguaçu ligando o Brasil ao Paraguai.
Vai pagar tudo para facilitar o transporte de mercadoria Chinesa que chega no porto de Paranaguá, atravessa o Paraná e desemboca no Paraguai onde milhões de sacoleiros vão se abastecer e deixar o dinheiro brasileiro na mão dos exploradores do povo paraguaio.

E o que eles vão fazer? Cobrar pedágio?

Não precisa explicar, eu só queria entender!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

A loira e os mosquitos!

Uma "loira" chegou no hotel em Manaus, e como estava muito quente, abriu a janela.
Só que começaram a entrar vários pernilongos.
Então, ela ligou para a recepção e reclamou.
- Boa tarde, estou com muito calor e com a janela aberta vários mosquitos entraram em meu quarto e me incomodam.
- Se a Senhora desligar as luzes de seu quarto, eles irão embora.

Ela fez o que ele disse e realmente estes se foram.

Depois de um tempinho, começaram a entrar vários vaga-lumes, e então ela tornou a ligar para a recepção reclamando.
E o atendente:
- Mas o que foi agora?
Ela respondeu:
- Não adiantou, os mosquitos voltaram com lanterna.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Chaves não COLA


O caudilho Hugo Chaves, numa atitude no mínimo ambígua ajudou a Fábrica de Xarope da Coca-Cola em Manaus a não paralisar sua produção diante de uma greve de motoristas venezuelanos.

Vai ver que o pequeno-grande opressor do povo venezuelano misturou COCA com a cor vermelha da marca norte-americana.

É bom não esquecer também: caminhões rodando gastam petróleo. E petróleo é dinheiro no caixa do bufão.

domingo, 11 de maio de 2008

Bravo Barrichello! Bravo!


Quem realmente gosta e acompanha a Fórmula 1 sabe a importância de Rubens Barrichello para o esporte.

Não apenas o recorde de participação em 257 GP's que agora se completa, mas todos os momentos protagonizados pelo piloto ao longo destes 16 anos na categoria máxima do automobilistmo.

Rubinho é um grande piloto. Mas também é um injustiçado.

Contemporâneo de Senna, recebeu da mídia e dos fãs a responsabilidade de continuar a obra deste mito. O que, obviamente, era demais para qualquer um.

As nove vitórias de Barrichello são ainda mais surpreendentes quando se verifica que ele precisou vencer não apenas corridas e pilotos, mas o próprio interesse da equipe Ferrari.

Shumacher só foi cinco vezes campeão DEPOIS que Rubinho passou a fazer parte da equipe e desde seu ingresso no time ele esteve durante cinco anos entre os quatro melhores do campeonato sendo duas vezes vice-campeão.

Foram 61 podiuns, 13 poles, 15 voltas mais rápida e a presença na estatística dos melhores pilotos de todos os tempos.

Barrichello já conquistou um lugar na história do automobilismo. É justo que conquiste definitivamente seu lugar no coração e na memória de todos os brasileiros.

Bravo Barrichello! Bravo!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Mo.S.Ca.


Nestes tempos em que se multiplicam o número de ONG’s e Associações dos mais diversos fins, decidi fundar um movimento também.

É o Mo.S.Ca. - Movimento dos Sem Calçada.

Não temos sede, diretoria ou corpo social. Também não temos hierarquia e estatuto.

O Mo.S.Ca. não exige filiação, taxa de inscrição e não cobra anuidade. Todos podem participar. E o compromisso nem é muito grande. Basta atitude.

O movimento se propõe a espalhar a idéia, absurda para muitos, de que calçadas (aquele espaço pavimentado entre a rua e o muro das casas) é para ser usado para o trânsito de pedestres.

Algumas sugestões que exigem atitude são aqui sugeridas aos membros do Mo.S.Ca.

Primeiramente cada um precisa garantir que suas calçadas sejam razoavelmente planas, livres de degraus, obstáculos e entulhos.

Então, toda vez que você encontrar alguém caminhando tranqüilamente pela rua, com aquela fleuma de quem vai do banheiro para o quarto, pergunte-lhe porque ela não anda na calçada. Se a resposta for (muito comum) de que não há calçada ou que ela está intransitável, pergunte porque ela não pede ao dono que faça ou conserte a calçada. Se ela responder que não conhece o dono, sugira que ela ligue para a Ouvidoria da prefeitura e denuncie a falta de calçamento.

Algumas ruas são excepcionalmente privilegiadas com calçadas repletas de obstáculos que parecem cuidadosamente planejados para a prática do montanhismo. Algumas, pelo preparo físico que exigem, bem poderiam fazer parte do circuito profissional de trekking.

Além do óbvio impedimento ao tráfego dos cadeirantes e dos carrinhos de bebês, tais calçadas também representam um risco à saúde e à integridade física de todos os pedestres.

A calçada, como tese sociológica, é o espaço de transição entre o público e o privado. Pertence aos domínios do terreno privado e, portanto, sua manutenção está a cargo do proprietário do imóvel, mas é um espaço de uso público.

Daí a origem do termo técnico que designa este espaço: Passeio Público.

O descaso com estes espaços em nossa cidade denotam a falta de responsabilidade e compromisso do cidadão para com a coisa pública. O que é público é de todos, mas freqüentemente se confunde o que “é de todos” com o que “é de ninguém”.

Ao ser consultado, o poder público municipal esquiva-se alegando que a responsabilidade pelas calçadas é do proprietário do imóvel.

Está correto, mas não é menos correto que poder público possui vários imóveis sem calçamento. São parques municipais, terrenos baldios, fundos de vale, o horto florestal e o Ecolixo ambos na rua Manaus. Os lotes próximos à prefeitura. E muitos outros.

A falta de calçada em tantos terrenos públicos é um péssimo exemplo à população.

Segue daí o impedimento moral, mas não legal, de fiscalizar os imóveis particulares que não tem calçada ou que estão com suas calçadas arruinadas.

Não é difícil fazê-lo. Basta usar os mesmos servidores que fiscalizam terrenos com mato e entulho. Basta usar a denúncia do cidadão pelo 156.

Imagine a revolução.

Não mais ver aquele monte de jovens andando pelas ruas a caminho da escola. Não mais pedestres desviando de carros apressados e calçadas traiçoeiras.

Imagine, todos os imóveis com calçadas e muretas.

Imagine uma cidade limpa, bem cuidada, quiçá bonita como aquelas que gostamos de visitar em férias e não cansamos de comentar com amigos dizendo que tinham a aparência bucólica de cidades européias com calçadas limpas e praças floridas.

São cidades exatamente iguais à nossa. A diferença está no cuidado que seu moradores tem com suas casas, suas calçadas e suas ruas.

Cuidado este que demonstra o respeito do cidadão pela coisa pública e que garante que ele não vai escolher como representantes políticos que não tenham este mesmo respeito e responsabilidade.

É, seria uma revolução.

Se queremos uma cidade assim, precisamos fazer esta revolução.

Revolução que começa como uma incômoda Mo.S.Ca. na sopa.

Já dizia Raul Seixas que não adianta ignorar, porque você mata uma, mas vem outra em seu lugar.

Então, já que a revolução tem que acontecer, porque não começar já?

terça-feira, 25 de março de 2008

Amanhã


Amanhã
Guilherme Arantes
Composição: Guilherme Arantes

Amanhã será um lindo dia
Da mais louca alegria
Que se possa imaginar

Amanhã, redobrada a força
Pra cima que não cessa
Há de vingar

Amanhã, mais nenhum mistério
Acima do ilusório
O astro rei vai brilhar

Amanhã a luminosidade
Alheia a qualquer vontade
Há de imperar, há de imperar

Amanhã está toda a esperança
Por menor que pareça
O que existe é pra festejar

Amanhã, apesar de hoje
Ser a estrada que surge
Pra se trilhar

Amanhã, mesmo que uns não queiram
Será de outros que esperam
Ver o dia raiar

Amanhã ódios aplacados
Temores abrandados
Será pleno, será pleno